terça-feira, 6 de setembro de 2011

Está quase.

O Verão este ano está a acontecer tão rápido que abana as nuvens e até trás chuva à mistura.
Se me perguntar onde andei no ultimo mês e tal ,desde a ultima vez que escrevi, respondo por aì a ver o Verão passar.
Este ano tive o cuidado de não ver praticamente televisão nenhuma, se disse que acompanhei um ou dois noticiários completos estarei a mentir, pelo que não consumi quase nada daquilo que me costuma fazer azia e por sua vez me leva a beber litros de leite com gaz para arrotar e curar a afronta. 
Ontem à noite, porque já ando mais por casa, decidi tomar um pouco de veneno televisivo, e verifiquei que a conversa mantém a mesma estrutura: Faliu, matou, roubou, enganou, morreu, empobreceu, disparou, atacou. Por vezes a ordem altera-se...
O que me levou a pensar porque raio é que ainda ouvimos estes tipos?
É que não me ocorre nenhuma explicação lógica! 
Se alguém me perguntar: "Então está tudo bem?" respondo ivariávelmente "Não, isso não existe". Mostra um estudo que quando se responde à pergunta inicial qualquer coisa de discordante do "tudo bem" o nosso interlocutor está nem aì, quer lá saber de desgraças, coisas negativas, doenças, crises e essas coisas.
Então porque raio as desgraças na televisão são tão apetitosas? Porque consumimos desta forma as energias negativas?
Não temos paciência para ouvir os desabafos dos que nos são próximos, mas gostamos de ouvir os desabafos de povos de aldeias que nem sabemos que existem na Libia! 
Vou já parar de escrever que me está a dar um azedo no estômago!

Queremos tanto acompanhar os problemas do mundo, que os nossos são esquecidos na distracção que nos colocam dia a dia, será isto que se pretende!



Olha afinal ainda é verão e o céu está azul!


Até já, até já!!