sábado, 25 de maio de 2013

O que farias?

O que farias,
se um dia te dissessem que tinhas alguns minutos de vida?
O que farias,
se um dia te dissessem que tinhas algumas horas de vida?
O que farias,
se um dia te dissessem que tinhas alguns dias de vida?
O que farias,
se um dia te dissessem que tinhas alguns meses de vida?
O que farias,
se um dia te dissessem que tinhas alguns anos de vida?
O que farias,
se um dia te dissessem que apenas tens uma vida?

O que farias se um dia te dissessem que estás vivo?

Começarias a viver.

Como se,
Soubesses que apenas tens uma vida.
Como se,
Soubesses que apenas tens alguns anos de vida.
Como se,
Soubesses que apenas tens alguns meses de vida.
Como se,
Soubesses que apenas tens alguns dias de vida.
Como se,
Soubesses que apenas tens algumas horas de vida.
Como se,
Soubesses que apenas tens alguns minutos de vida.
Como se,
Soubesses que apenas tens alguns segundos de vida.




Começarias a viver!
 

Até já!


domingo, 21 de abril de 2013

Pensar é como o sal, em demasia faz mal à Saúde!

Há uma ou duas semanas atrás esteve cá em Portugal um realizador e actor conhecido, achei o gesto dele de estar disponível e dar algumas entrevistas para nós de alguma nobreza, em retribuição deve ter recebido mais algumas entradas no cinema para ver o "filme dele". É justo!

Na semana anterior, fui até ao Norte do nosso país, calhou pegar numa revista e dei com um artigo impresso com a melhor imagem e papel, onde se fazia uma brilhante cobertura da abertura do Museu do Bacalhau em Ílhavo, uma excelente e bonita homenagem ao "peixe nacional" ou se preferir ao "peixe mais português", ou se preferir a um dos "ícones da mesa e gastronomia portuguesa". É bom termos estes símbolos que nos dizem quem somos!
Nesse mesmo dia comentava com uma pessoa, que li o tal artigo, e também lhe comentei a entrevista que o Jeremy Irons deu.

Foi-me dito que os bacalhaus que habitam nesse edifício vieram de um pais nórdico, porque em Portugal não há Peixes Bacalhau vivos e com cabeça, só existe da outra espécie, aquela achatada sem olhos e sem cabeça. 
Nessa viagem do país nórdico até ao nosso querido Portugal, em pleno inverno, os bacalhaus fizeram uma escala num aeroporto do centro da Europa onde estava muito frio. Ao que parece os Bacalhaus, vivos com olhos e cabeça ficaram esquecidos no exterior, acabando Portugal por receber bacalhau ultracongelado...
Mais tarde foram tomadas precauções adicionais e redobrada a atenção, e Portugal dever ter recebido dos primeiros Bacalhaus vivos com olhos e cabeça. Que ainda hoje moram no tal Museu do peixe mais português em Ílhavo.

Na entrevista, que eu muitos outros Portugueses devem ter visto na TV, o Jeremy Irons perguntou ao José Pedro, sobre o Bacalhau, terá sido algo assim:
JI - Olha lá o bacalhau é o vosso peixe nacional?
JP - É!!!!!
JI  - Mas o bacalhau é importado dos países nórdicos? 
JP - É!!!!!!
JI - E é o vosso peixe nacional?
JP - É!!!!
JI - Vocês cá não têm peixe?
JP - Temos peixe e marisco, muito, e dos melhores do mundo!!
JI - E o bacalhau é o vosso peixe nacional?
JP - É!!!!!!

Só me apeteceu dizer:
Heroes del mar, personas nobles
Mighty and immortal nation!
Se lèvent encore aujourd'hui
The prýði Portúgal upp aftur í dag
Unter den Nebeln der Erinnerung,
Ó Pátria sente-se a voz
Dei vostri grandi antenati,
Αυτό θα σας οδηγήσει στη νίκη!





      

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Licínio Ambrosio, o maior cabulista de todos os tempos! Ou o melhor se preferirem...

Licínio Ambrósio Forte, Ambrósio do lado da mãe e Forte do lado do Pai. 
Menino bem comportado, inteligente, competitivo e com uma enorme convição que pode a ser o melhor aluno de todas as escolas que irá frequentar ao longo da sua carreira de estudante.
Na escola primária, Licínio aborrecia-se com os professores porque já tinha lido todos os manuais no início do ano, a matéria dada sabia-lhe sempre a comida requentada de um dia para outro. Um enfado achava ele ter que andar ao ritmo dos seus colegas, lá foi tendo paciência, mas marcando sempre a diferença.
Terminada a escola primária, deram-se algumas alterações à forma como Lícinio era avaliado, os testes surgiram e neles a oportunidade de brilhar ainda mais.
Licínio não ia para o recreio brincar como as outras crianças, preferia ficar a fazer pequenos buraquinhos no tampo da mesa, para isso usava o alfinete do pin do seu clube que envergava sempre com orgulho, os colegas, nas suas costas chamavam-lhe azeiteiro, por causa de o mostrar pendurado na lapela.
Nunca ninguém reparou nos pequenos buraquinhos que Licínio fazia todos os dias no tampo da mesa, também nunca ninguém imaginou que Licínio aprendeu Braile sozinho na biblioteca enquanto os amigos jogavam futebol lá fora.
As notas eram sempre as melhores da turma, da escola, e talvez do país.
Licínio era admirado e invejado por todos. Quando confrontado por alguém, baixava os olhos e fixava-os com toda a força e convição no pin que trazia à lapela. "Azeiteiro", murmuravam entre dentes os colegas com alguma raiva, inveja e desconcertação à mistura. 
Mais tarde Licínio interessa-se pelo lado esotérico da vida, e pratica telepatia com a sua mãe, que por sua vez, se passa a interessar bastante pela leitura dos manuais do filho. 
Nunca ninguém imaginou que Licínio fosse um mestre de telepatia aos 14 anos de idade, nem que a sua mãe era das senhoras do bairro que melhor conhece as matérias do ensino secundário.
Com o melhor aproveitamento escolar de todos os tempos, Licínio Ambrósio Forte, recebeu cartas de muitas universidades para que se candidatasse ao ingresso nas mesmas.
Não recordo qual a área que seguiu, mas recordo que todo o percurso universitário de Licínio foi marcado por "20´s", e pela continuação dos murmúrios da palavra "azeiteiro" enquanto mantinha o olhar altivamente fixo na lapela o pin que começava a apresentar uma cor azul debotada.
Enquanto frequentava a faculdade Licínio desenvolveu uma grande paixão pela microelectrónica, nunca ninguém imaginou que ele trazia econdido no canal auditivo um micro leitor de Mp3 que com um simples toque na orelha lhe permitia "folhear" a matéria gravada pelo diminuto microfone escondido atrás do seu pin azul debotado.

No final da sua vida académica, Licínio Ambrósio Forte, tinha conseguido alcançar fama, prestígio e sucesso, continuava a ser admirado, e era considerado por muitos um heroi.

Soube recentemente que a sua mãe no cabeleireiro se descaiu numa conversa com as amigas e que caiu sobre Licínio uma enorme desconfiança e acusações. 
Licínio nunca foi descoberto, nunca se sabendo de forma clara quais os esquemas que utilizou para alcançar todos as vitórias e sucessos académicos, todavia foram-lhe retirados todos os louvores, prémios, bolsas e inclusivamente a licenciatura.

Dedicou agora à política, onde ao que parece continua a ser o melhor da classe.
Perdeu o seu pin azul, mas os colegas contiunuam a murmurar "azeiteiro" à sua passagem.