sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tudo tem um lado bom! Use a sua imaginação!

Tudo mas mesmo tudo tem um lado bom!
É bom pensar assim, é bom pensar que cinzento é mais claro que preto.
É bom pensar que o copo está meio cheio ao invés de pensar que está meio vazio.
É bom pensar que cada vez que se fecha uma porta se abre uma janela.
É bom ser optimista!

Vem lá um novo ano no nosso calendário, e com ele um conjunto de novas situações que nos vão colocar novos desafios, para alguns será a certeza da perspectiva de um ano pior, eu apesar de não ser um optimista declarado, digo que vai ser diferente apenas.

Mas voltando ao tema deste último post de 2010. Tudo tem um lado bom, senão vejamos:

A crise está(?) aì, mas a gripe A já não está.
A carga fiscal vai aumentar. mas o défice vai(?) diminuir.
As saidas em passeio e em férias vão diminuir, o tempo de qualidade em familia vai aumentar.
Vamos andar com menos dinheiro nos bolsos, ficamos com mais espaço para as mãos.
E por aí fora...
Como eu costumo dizer, tudo bem não existe, mas tudo mal também não!
A evolução dos tempos vai-nos colocando novos desafios, retirando comodidades que antes eram dadas como adquiridas, mas nunca nos pode retirar uma coisa, a nossa identidade e felicidade.
Em 2011 seja você mesmo, pense diferente, acredite em si, olhe para as coisas de fora, seja criativo, pense por si, desfrute da vida com aqueles que ama! Aceite o desafio e vença as situações negativas com o seu positivismo.

Se o encontrar por aí, espero que esteja a sorrir!

Use a sua imaginação e vença em 2011.

Até já!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vende-se

Preocupa-me um pouco que tenhamos tomado como nosso, algo que noutros paises ninguem iria querer, no nosso querido Portugal, ao contrário do que aconteceu lá fora um banco não pode ir à falência.
Já o seu povo, esse, se tiver que ficar falido para suportar brilhantes decisões como a da nacionalização de um cadáver, que se dane, podemos sempre fazer mais um furo no cinto.
Parece que o mestre das jogatanas que mandou um banco para o charco, até foi secretário de estado do actual PR, quando este era primeiro ministro, enfim, nem sei porque escrevi esta ultima linha..
Na passada semana, ouvi na rádio que nós (o Estado) estamos com dificuldade de vender o BPN, porque ninguém quer comprar, ou pelo menos ninguém quer comprar nos moldes em que o negócio foi proposto.
Pensei neste assunto, repensei e voltei a pensar, isto porque eu quero vender o banco, não quero uma coisa destas no meu património, e conclui que falta a este governo estratégia, vender um banco assim não é fácil, mas também não é impossivel!
Pesquisei em várias imobiliárias e não encontrei lá o anuncio de venda, ora quando quis vender a minha casa, foi simples, fui a duas imobiliárias que prontamente trataram do assunto, colocaram umas placas na casa que tinha a palavra VENDE-SE sobre um numero de telefone, normalmente um telemóvel, e esta formula aparentemente simples funciona.
Já passei à porta de várias agências deste (nosso) banco e não tem lá a tal placa a dizer que se vende o imóvel, então vende-se?, mas não tem a placa a dizer que se vende!, é o mesmo que andar com o carro na rua todos os dias à espera que alguém o queira comprar, quando este nem tem nada a dizer que se vende!
É assim que querem vender o raio do banco?
Metam mas é uma agência imobiliária a tratar do assunto que logo aparecem os compradores! Há algumas que até enviam catálogos com os imóveis para a nossa caixa do correio, aquilo vem lá tudo discriminado, o numero de divisões, a orientação da exposição solar, se tem ar condicionado. Você comprava um banco sem saber se tem ar condicionado? Eu não! Não é de admirar que ninguém compre.
Neste pais faz muito calor no verão e todos sabemos que nos bancos se trabalha de fato e gravata!
Na incerteza do ar condicionado ninguém arrisca ficar com os sovacos transpirados, compreendo.
Só é de admirar porque é que tivemos que ser nós a ficar com o raio do banco, quando há por aì bancos privados que têm lucros à brava e que podiam ter aproveitado o preço de saldo.
Tinha que nos tocar a nós, e ainda por cima não sabemos vender bancos!

domingo, 24 de outubro de 2010

O Normal Anormal.

Tenho um amigo meu que acha que todas as coisas normais são anormais.
Também acha que as coisas anormais são normais.
Eu concordo com ele, o que para mim é normal!
Mas para outros poderá ser apenas anormal.
Parece confuso pensar assim mas nada mais simples que esta forma de estar. Digo eu.

Ontem lia umas coisas que ele escreve  e me deixam sempre na expectativa, sempre na ânsia de algo novo para ler. Escreveu ele, que é frequente as recém mamãs questionarem o numero de dedos no pezito do seu recém filhote, e surge a pergunta: Tem 5 dedos? Comentava isto após o almoço e logo duas vozes femininas me disseram que era uma questão assaz frequente.
É algo como perguntar, ele é normal?
E a resposta para esta profunda preocupação maternal conta-se nos deditos dos pés. 
A propósito, mãe gosto muito de si!
Imaginei este cenário, que se passa numa sala de partos, o bebé recém nascido encontra-se pela primeira vez com um mundo que terá sempre a necessidade de o considerar mais  ou menos normal dentro de uma escala de normalidade inventada por um estudioso, intelectual brilhante e excepcional, diria, quase que anormal. 
Tal mamã, pergunta ao Sr. doutor, ou doutora, conforme preferirem imaginar. Ele é normal?, e surge a resposta. Não, não é normal, não vai ser normal!
A criança, não é normal.
A criança é anormal.
O Sr. doutor que tem mais três partos para serem feitos vai-se embora, deixando a mamã no maior dos prantos, a soluçar já consegue imaginar a dor que será acompanhar o crescimento de um ser anormal.
Passados os dias de hospitalização, a família sai do hospital e regressa ao mundo que lá fora espera ansiosamente por este novo ser.
Esta criança não quis ser normal, começou a falar antes do tempo, começou a andar mais cedo que os primos e com três anitos e meio já conseguia ler algumas palavras, cantava como nenhuma outra, e no desporto destacava-se de todas as outras.
A mãe todavia, vivia preocupada com as palavras que lhe preenchiam a memória, e deixou de ver as cores do arco-íris para procurar sempre o cinzento das nuvens que mandam cá para baixo a chuvinha que permite os arco-íris!
Preocupada com todas as magoas que aquelas palavras lhe trouxeram, não ouviu, não viu e não sentiu o que estava a acontecer, longe da normalidade o novo ser destacava-se em tudo, mas esta mãe apenas desejava o que todos desejam uma criança normal.
Não sei o fim desta historia, caberá a quem ler imaginar o que afinal é ser normal ou anormal.
Diz a curva de distribuição de Gauss que normal é tudo, mas nós queremos apenas ver o normal no monte emaranhado onde não nos distinguimos uns dos outros. Quando todos somos tão diferentes, apesar da maior parte de nós termos 5 dedos nos pés e nas mãos.
O anormal não existe, gosto de pensar que a diferença está na forma como olhamos para as coisas e não naquilo que realmente é olhado.
Se não pensarem como eu deixem lá, isso é normal.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Profissão - Tecnico de Teste de Colchões.

Desde tenra idade me perguntava, mas afinal quem testa os colchões?
Sendo o colchão um objecto onde repousamos nos momentos mais tranquilos da nossa vida não fazia para mim muito sentido que não existisse quem os testasse.
Tinha que haver um dorminhoco profissional escondido nas fabricas de colchões!
Tinha mesmo!
Mas ninguém sabia quem ele era porque ele passava o dia a trabalhar profundamente, a sua profissão seria a mais invejada no ramo da colchoaria!
Cheguei a imaginar o departamento de testes, secreto, com placas de aviso: SILÊNCIO, testes a decorrer!
Pergunta também inevitável, como se recruta um Técnico de Teste de Colchões? Não me recordo de ter alguma vez visto nos anúncios de recrutamento. Tal pedido, seria coisa boa de se ver, algo como:

"Procura-se pessoa com o sono leve, ou pesado, com elevada capacidade de dormir, com ou sem insónias, pode ressonar ou não!
"Remuneração fixa, mais parte variável indexada ao desempenho e experiência  e capacidade de trabalho demonstrada (horas de trabalho)."
"Requisito obrigatório: Facilidade em adormecer, para não desperdiçar horas de trabalho!"
" Possibilidade de rápida ascenção na carreira, com a possibilidade desenvolver outras actividades de elevada responsabilidade como o teste de almofadas, fronhas, lençois e edredons"

Portugal bem se podia especializar nesta industria magnifica, que é a produção de colchões, recursos humanos com elevada apetência para a função não devem faltar.


Ontem, conheci finalmente alguém que de facto testa os colchões, e não é que os técnicos de teste de colchões têm de trabalhar de noite! Os colchões são testados à noite, normalmente entre as 22h00m e as 07h30m, não é de admirar que ninguém saiba muito desta função, os trabalhos nocturnos são muito exigentes.
Se fosse das 9h00m às 17h00m ainda alinhava, mas assim não, não invejo quem trabalha de noite! É vida que ninguém quer!
A minha mãe sempre me disse para não querer trabalhar à noite, que repare na pele das pessoas que têm empregos nocturnos, estão sempre com ar cansado e a pele fica com muitas rugas.
Safa!

Vou dormir um pouco que esta conversa deu-me sono!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A lingua mais difícil do mundo!













Quis o destino que os Portugueses falassem Português.

Ontem à noite fui a uma loja onde se podem adquirir filmes, computadores, impressoras, equipamento fotográfico, sistema de cinema em casa e livros, o nome da loja começa por "F" acaba em "C" e no meio tem "NA".
Como a minha sobrinha foi incumbida de ler "A Menina do Mar" escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen, lá fui comprar o livro à tal loja.
É um livro com uma capa colorida, que conta lá dentro com 36 paginas, algumas com desenhos coloridos, esta beleza de artigo custa 10.00€.
No escaparate imediatamente atrás estão os livros de literatura estrangeira, vi lá um de José Saramago traduzido para Castelhano(espanhol), não sabia que José Saramago é literatura estrangeira... Há muita coisa que nós não sabemos, ainda bem que existem os livros para aprendermos.
Como já tinha o livro que precisava, o tal de 36 paginas a 10.00€ (para os mais interessados pela matemática das coisas cada pagina custa um pouco menos que 0.28€), fui ao tal escaparate dos livros estrangeiros, onde está o tal livro Português que também é estrangeiro, e decidi comprar um livro para mim noutra língua que não a nossa, a nossa é muito difícil e por isso muito cara também, acabei por adquirir o "Adrenaline" de Jeff Abbot, porque no canhoto do livro vinham lá umas quantas criticas muito positivas, e porque o introito me apelou ao gosto, é um belo livro, à semelhança do "A Menina do Mar" também tem capa e contracapa, só não tem bonecos lá dentro (os ingleses americanos têm pouco jeito para o desenho), tem umas 500 paginas e custou-me 10.36€, um pouco mais caro considerando a falta de bonecos lá dentro, depois fiz as contas e cada pagina fica a 0.02€, e conclui, afinal não tem bonecos, mas tem muito mais paginas e custa sensivelmente o mesmo.
Como não tinha resposta para esta situação, porque raio um livro com 36 paginas custa o mesmo que um com um pouco mais de 500? Será um fenómeno de procura oferta, o livro tem tanta procura que não existem tipografias daqui até à China que possam saciar a vontade que toda a gente tem de ler "A Menina do Mar"? Poderá ser... 
Como ali não havia balança também não consegui verificar se o critério seria o peso, poderão já estar a vender livros ao peso, mas, tenho quase a certeza que as 500 paginas pesam mais que 36.
Dei voltas ao livro, para ver se tinha a lombada com ouro, agora há quem meta ouro em quase tudo, no azeite, no Champanhe e mais recentemente até no Licor de Ginja, também não tinha ouro nas lombada.
Desisti e fui ao ultimo reduto que me restava para esclarecer esta duvida, a Sra. da caixa.
- Por favor pode explicar-me porque um livro com 36 paginas custa o mesmo que outro com 500?
- Ah, porque é português!
Fiquei logo esclarecido.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Poligrafo

Não me recordo da minha primeira mentira, já lá vai demasiado tempo para me lembrar. Isto é verdade! Devia ter menos de dois anos. Aprendemos a falar e logo aprendemos a dizer umas mentiras, é como aprender a dizer umas asneirotas quando vamos para um país estrangeiro, primeiro aprendemos o básico e só depois tudo o resto. 

Sem saber ao certo qual terá sido a minha primeira mentira, quais as circunstâncias em que terá emergido da mente inocente de uma criança de meses, sim porque até aos dois anos, temos meses, depois é que adoptamos a unidade métrica de tempo "ano". Portanto deveria ter menos de 24 meses e aposto que a minha primeira mentira terá sido: "Não fui eu", "não sei" ou  "foi o mano", uma delas terá sido, e todas querem dizer o mesmo.
O meu irmão que tem mais um ano e meio mais velho que eu, ou 18 meses se preferirem, terá naturalmente arcado com as culpas, tal facto deveu-se ao facto da justiça estar desatenta ou de não estar munida de dados acusatórios devidamente fundamentados que pudessem cimentar a acusação e assim resultar numa condenação inevitável.

No passado fim de semana, numa reunião de família, veio a minha mãe a saber que uma vez castigou o meu irmão por algo que ele não fez. Confesso-me culpado e tenho pena que o castigo tenha sido aplicado a outro que não o culpado, mas o culpado andava muito ocupado a fazer travessuras para que desse nas vistas, assim passou o delito.

Mais tarde já com alguns anos de idade percebi, que mentir não é nem fácil nem coisa que se deva fazer com muita frequência, o ideal é nem mentir, mas por vezes... Mente-se, e mente-se tão mal que somos logo apanhados. Houve uma vez que tive 42% num teste do ciclo preparatório, não o consegui levar a assinar ao meu pai, lá reuni coragem e fiz o que tinha que fazer, forjei a assinatura do meu pai, como saiu mal à primeira, ou assinei no local errado, risquei e voltei a assinar, ainda recordo a cara do meu professor, a olhar para o teste assinado duas vezes, a olhar para mim, a ler o meus olhos e a escrever nos dele, "aqui há gato!". Mas a verdade é que ele não disse nada a ninguém apesar de eu ter a certeza que ele apanhou aquela mentira, serviu de lição, acho que não voltei a repetir a proeza.

Outras mentiras terão existido, todas para safar a circunstância, mas fiquei sempre com a impressão que a mentira é uma solução fácil demais para ser uma boa solução. A mentira trás sempre prejuízo para alguém, e por ultimo, a mentira é fácil de apanhar, os meus pais raramente as deixavam passar, e eu como adulto, também já consigo identificar com alguma facilidade indicadores de que algo pode ser mentira.
O que me espanta mais é que hoje, ao observar os meios de comunicação, ninguém consiga castigar os mentirosos, a minha mãe se fosse juiza, já tinha colocado muita mentira no local certo, o meu professor de matemática só com o olhar via logo quem andava a enganar o sistema. E agora custa-me perceber que sejam necessárias mais de sessenta mil paginas de papel e não sei quantos anos para chegar à conclusão que ainda não se sabe o que é verdade ou mentira. A minha mãe tratava deles todos!

Agora vou ligar ao meu irmão, que preciso de lhe dizer que lamento ele ter ficado com as culpas daquilo que eu fiz. Vou dizer-lhe que não volto a mentir por forma a que ele seja apanhado, e talvez ele me desculpe.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Homens que choram são mais felizes.

Quando eu era pequeno sabia chorar.
E era muito feliz!
Quando me tornei um rapazinho, disseram-me, não chores, quem chora são as meninas, quem chora são os bébes.
E assim se foi uma capacidade de deitar cá para fora as coisas que me aborrecem. Confesso que não me parece muito acertado chorar por tudo e por nada, mas agora, ao pensar neste assunto vejo que chorar pode bem ser o caminho para uma vida mais feliz.
A minha mãe de vez em quando chora quando está mais aborrecida com algum assunto, ou chora quando está triste, a Sónia por vezes chora quando a desiludo ou magoo.
Ontem perguntei-lhe, o que se sente depois de chorar? 
Isto porque tanto quanto me lembro, quando era miudo e os meus pais não iam comigo e com o meu irmão ao parque de escorregas que ficava ali atrás da Camara Municipal de Castelo Branco, eu ficava com um nó na garganta de neura, de tristeza, de agonia, mas não chorava, aquilo era sufocante, queria chorar mas não podia, porque os meninos não choram, não choram porque não os levam aos escorregas..
A Sónia respondeu-me: depois de chorar sentimos alivio.
Recuando mais no tempo, não me lembro do que sentia depois de chorar, porque devia ser ainda muito novito quando me deixei dessas coisas, quando aprendi a chorar para dentro, como a maior parte dos homens faz.
Os meus sobrinhos ainda sabem chorar para fora, com lágrimas e tudo, e a verdade é que aquilo lhes passa e em pouco tempo estão contentes e a sorrir de novo,
Nos ultimos 10 anos acho (tenho a certeza) que chorei 3 vezes, os motivos pareceram-me suficientes duas das vezes, na terceira e ultima, não consigo associar um motivo claro, talvez o meu saco de lágrimas estivesse cheio de ir acumulando ao longo dos anos. 
Esta situação fez-me pensar que aguentar, guardar, não exteriorizar é perigosa. Mostramos por um lado que somos uns valentes que não choram em circunstancia alguma, mas qual o real custo disso?
Serão os homens que choram mais felizes que os que não choram?
Talvez.
Mas só quando não estão a chorar... 

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A ida à praia.

Eu não gosto de praia.

A areia por vezes está muito quente e queima os nossos pés, o sol e o calor podem ser desagradáveis se ficarmos muito tempo parados, tem muita gente a ir e a vir pelo que a viagem de carro pode ser bem demorada.
E o vento na praia, que coisa mais inquietante! E as bolas de futebol a voar, irra! O Homem das bolas de berlim, os cães na praia! As ondas que fazem a bandeira ficar vermelha! Irra, irra irra!
Ir para a praia pode ser uma coisa bem desagradável! e é por isso que não gosto de praia.

No fim de semana passado fomos à praia com amigos, como fomos a meio do dia não havia trânsito na ida, na volta também não ouve. 
Estava um sol bem quente, a areia escaldava, nada que uns chinelos não resolvam e contornem.
Estava aquele vento que sacode os chapeus de sol como se fossem palmeiras. Graças ao vento tivemos horas de diversão no topo da duna a dirigir o papagaio em apertadas curvas e uma aterragem nas árvores e muitas quedas a pique, que invariavelmente nos obrigavam a montar o papagaio e nova descolagem. O vento estava bom para o nosso papagaio mas o Sr. do parapente não consegui descolar.
Levámos uma bola de futebol nº 4, não sabia que as bolas tinham números, mas aquela tinha lá escrito tamanho 4, o raio da bola era dura e pesada como uma pedra de calçada e cada vez que lhe dávamos um chuto o pé parecia que se desmanchava todo, ainda me doi o pé, mas passamos bons momentos a chutar no monstro!
A meio da tarde lá aparece o Sr. das bolas de berlim, com e sem creme, mas com uma cantilena de vendas assertiva e muito afinada "a crise económica ataca a europa inteira, olha as bolas de berlim, toca a sacar da carteira". No nosso grupo eramos 6 e vendeu 5, eu não quis, mas ajudei a Sónia a comer a dela.
Estavam ondas tão irrequietas que os peixes permaneciam na areia à espera que o mar acalmasse, tal agitação despenteia-lhes as escamas...
Quando o mar está agitado olhamos para ele de outra forma com outro respeito, sabemos que está ali e que a qualquer momento nos pode deitar ao chão e encher o cabelo os olhos e ouvidos de areia, e quem sabe beber uns pirulitos de água.
Na toalha fica aquela musica de fundo, do som das ondas a rebentar, aquele som que é constante mas não monotono e inconstante mas não irritante. Acho que o mar fala uma linguagem que todos entendemos...
Não escrevo sobre o cão do vizinho, porque ele portou-se tão bem que só demos por ele quando chegou feliz ao lado dos donos.

Bom, acho que me enganei com a praia, até gosto de ir à praia!

terça-feira, 15 de junho de 2010

O Sr. Zé Mau e o lixo abandonado.

Sei que é uma pessoa com muita imaginação, que facilmente consegue imaginar um cenário com base numa descrição. 
Sei que gosta de novas experiências e que é atraído pela curiosidade. 
Conto com a força da sua mente para tornar este post numa nova experiência interactiva. Melhor ainda, vai ser o primeiro post alguma vez escrito em prosa 3D.
Vamos imaginar algo real, algo que me aconteceu ontem, vou usar todos os detalhes que me recordar para tornar a sua experiência o mais tridimensional possível.

Era uma vez um senhor brutinho, e mal educado, rude e asneirento, daqueles que julga que nos mete mêdo através do insulto. 
Este senhor que vamos a partir de agora chamar de Zé Mau com um pouquito de Alzheimer, conduzia o seu potententissimo carro com 95 cavalos de potência à minha frente, quando se vê o inicio de um movimento de catapulta e zás! Lá vai lixo pela janela fora. 
Vou logo com a mão à buzina do carro, que curiosamente só funcionou à segunda, e buzinei durante uns 10 segundos a protestar pelo abandono de lixo na minha estrada, na sua (sim também sua) estrada, e na estrada de todos os portugueses.
Eis que Zé Mau vira para direita num cruzamento, para onde eu também ia, pelo que o segui, é então que o Sr. Zé Mau, para o seu bólide e eu paro ao lado dele..
- Então amigo, isso não se faz, não se manda lixinho pela janela!
- O quê? Ninguém mandou lixo por janela nenhuma..
- O Sr. pode não o ter feito, mas no seu carro alguém mandou..
- Aqui ninguém mandou lixo fora..
- Eu vi, o sr. diz que não mas eu vi.
- Vai para o c........., vai levar na p.....
- Bom fim de semana....

De referir que o Zé Mau, foi vitíma, ele não teve culpa.
Foi vitima, porque atrás dele ia um tipo chato...
Foi vitima, porque com ele iam a esposa e a filha de cerca de 12 anitos, e foi alguma delas que mandou o lixo fora, e ele é que apanhou com o chato.
Foi vitima, porque os culpados não se chegaram à frente confessando o acto, recaíndo assim as culpas no Sr. Zé Mau.
Foi vítima, porque naquele local não há nenhum caixote do lixo onde possa encostar o carro para depositar o lixo.
Foi vitima, das campanhas limpar Portugal que nos tornam irresponsáveis, quando nos mostram que alguém  irá limpar o lixo  que fazemos ao longo da vida.
À semelhança deste caso, há muitos outros idênticos por este nosso país. é pena que nem todos estejam disponíveis para fazer o que está correcto.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Antónimo da Palavra Notícia.

Confesso que à parte do programa dos esquilos ou ratos ou raposas que passa na televisão à hora de almoço não vejo muita televisão. Também não compro jornais, revistas e não uso a internet, pelo que ando completamente desinformado.
No nosso país, à semelhança de muitos outros estamos sempre à espera de um palhaço que nos cative a atenção e que com um pouco de sorte nos faça rir também. É pena, se eu visse televisão, lesse jornais e usasse a internet como qualquer português informado faz andaria sempre bem disposto com as palhaçadas que nos fazem, e com a figura de palhaços que ficamos a olhar para tanta palhaçada.
Sim estou chateado!
Gostava que os senhores da informação nos informassem sobre como exercer os nossos direitos, isto é, se o meu amigo Português está chateado com algo, porque não informar sobre as melhores medidas a tomar. Esta gente que tem o PODER, e nem me refiro aos políticos, porque esses são manipulados pela agência noticiadora em vigor, ou a tentam manipular. Refiro-me aos senhores que constroem notícia atrás de noticia para nos manter sempre informados.
Sim estou chateado!
Se eu lesse jornais, visse os telejornais e usasse a internet andava mais informadinho e podia comentar o que se passa por cá.
No tempo em que eu via televisão sabia muita coisa, por exemplo:
- Antes haviam galinhas com constipação, engripadas, a espirrar tanto que lhes saltavam as penas e punham 3 ovos de uma vez, um cru, um cozido e outro estrelado. Agora já não há galinhas dessas podem comer frango à vontade!
- Mais tarde veio uma peste suina qualquer, diziam que veio de África. Deve ter vindo de Espanha, é de lá que vêm as coisas más, dizem os antigos. Isso já passou, fiquem tranquilos!
- Depois, uma coisa qualquer que fazia as vacas ficarem loucas, encefalopatia espongiforme, nome complicado para a loucura..., também já não há disso, força, ataquem nos bitoques!
- Acho que também foi falado na coisa das vacas mas nas ovelhinhas, Paraplexia Enzoótica dos Ovinos SCRAPIE. Esta aqui acho que transformava a lã em poliester, o que no verão é desconfortável para as ovelhas já que faz muita estática e estão sempre a apanhar choques electricos.
- Falou-se da Casa Pia e das coisas em que alguns senhores se envolveram, pois, mas afinal deve ser um mal entendido, porque o resultado é o que não se vê. 
- Também se falou no preço do barril de crude, e na sua influência no valor que pagamos na bomba de gasolina, tranquilos, os combustíveis estão mais baratos que nunca, diz-se que até os Espanhois vêm a encher o carro a Portugal, já tinham reparado na quantidade de carros espanhois a circular em Portugal, confessem!
- E Gripe A o que se falou de gripe A!!! Atchim, porreiro! esta agora.
- Há bem pouco tempo, soube que veio cá o Sr. Papa Bento XVI, e que de surra nos aumentaram os impostos e aprovaram um novo casamento para pessoas que ainda não se podiam casar. Boa, vêm lá as noivas de Sto. António, espero que não tenham que mudar o nome do acontecimento.
- Até fiquei a saber que um vulcão de nome impronunciável fez parar os aviões! Houve gente a ter que recorrer aos comboios, e dizem que ainda não é possível viajar no tempo...

Têm sido muitas as noticias da moda, muito se tem falado de coisas más, de professoras marotas que se despem, de alunas que quase dão uma surra à professora porque esta retirou o telemóvel, etc... etc..

E nós cá vamos engolindo o que estes linguarudos nos enfiam pela traqueia intelectual sem mastigar sequer, se andamos mais informados que nunca, também é verdade que nunca fomos tão desinformados pelas nóticias, desculpem dizer que as noticias nos desinformam, mas não conheço o oposto/antónimo da palavra noticia.
Com tanta informação desinformadora, começo a achar que andar desinformado é estar informado.
Continuo chateado, não liguem, nem fiquem a pensar no que escrevi.

terça-feira, 11 de maio de 2010

OK TELESEGURO - FALA A EMEL

Ok Teleseguro fala a Marta!

Quem não se lembra desta deixa!


Ontem fazia umas entregas ali para os lados S. Sebastião da Pedreira, perto do El Corte Inglês, e reparei que naquela rua havia algo de diferente, o Sr. fiscal da Emel que lá andava a passar papelitos aos condutores que se esqueceram de deixar moedas no parquimetro andava com um visual diferente do usual.
Tshirt da OKTELESEGURO, será que a Emel está a fazer descontos aos clientes da seguradora e vice versa?
Recordo quando comecei a ver o árbitros no futebol com publicidade de uma imobiliária, e achei aquilo estranho, mas como a figura árbitro é muitas vezes uma triste figura e eu nem gosto de futebol, não me ralei, seja como for é estranho ver uma autoridade a fazer publicidade.
Agora vejo estes senhores que até têm autoridade para nos multar e trabalham numa empresa pública a envergar a insignia de uma marca de seguros, mas que raio? Isto é normal?

Da próxima vez que for para a estrada vou ver se já há alguma marca a patrocinar a GNR, uma marca de vinhos seria adequada? e os nossos deputados e ministros que bem ficariam com T Shirts a publicitar conservas de atum? as conservas portuguesas são muito afamadas. Nos serviços das finanças ficariam bem umas T Shirts com uma marca de antidepressivos. Nos hospitais, médicos e enfermeiros com marcas de tabaco, porque não?
Ai se isto pega!

Na fotografia não dá para ver que o manequim tem vestida uma T Shirt da OK TELESEGURO, mas confiem em mim eu ainda vejo bem, o leite com gaz faz arrotar, não faz alucinar!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Ti José Antunes do Sesminho.

Quando eu era pequenino, tinha para ai uns 4 ou 5 anos, morava numa aldeia chamada Sesminho.
O Sesminho, para quem não sabe,  fica entre o Sesmo e a Mó, que por sua vez fica ali perto do Alvito.
Agora que o meu amigo leitor já sabe onde eu andei na minha infância já pode saber mais coisas.
No Sesminho haviam algumas pessoas, poucas pessoas, e todas deviam de ser familiares porque tinham todas nomes parecidos:
O Ti João Amoroso;
A Ti Madalena:
O Ti João Augusto;
O Ti João dos Lameiros;
A  Ti Patrocinia;
A Ti Isilda;
Os meus avós que agora estão em Castelo Branco numa casa arrendada, e ainda não aprendi a lidar com isso, os meus avós sempre foram da aldeia, e isso fazia todo o sentido, sei que agora estão mais perto da civilização mas eu gostava de sentir que tinha uma terrinha.Uma terrinha onde aprendi a andar, onde destruí alguns presentes de Natal, onde perdi um carrinho lá no muro de xisto à beira da estrada, onde os meus pais foram falados porque compraram uma televisão a preto e branco que funcionava a bateria quando as televisões ainda não faziam sentido.
E havia também o Ti José Antunes.
O Ti José Antunes era um homem solitário, com muitas estórias para contar, que sabia sempre tudo o que acontecia e ia acontecer porque lia O Seringador, que tinha muita caixinha de fosforo com imagens bonitas, a sua casa tinha um pavimento, isto é não tinha pavimento, era um barro polido, brilhante que se podia varrer.
Não sei se o Ti José Antunes era casado ou solteiro, ou mesmo viúvo, ou se tinha família.
Ele fazia parte do Sesminho, iamos com ele pelas levadas acima, com as sandálias de borracha azul translucida a escorregar a chapinhar na água, levadas acima até às represas.
Lá em cima perto das represas haviam as melhores tangerinas que provei, daquelas que a casca apesar de ainda ter nuances de verde têm todo o sabor que o Ti Belmiro de Azevedo e o Ti Jerónimo Martins nunca nos conseguirão proporcionar nos seus bonitos escaparates de fruta sensaborona.
O Ti José Antunes já não está entre nós, até a casa dele já foi adquirida por alguém que a começou a recuperar e que não acabou por alguma razão.
Todos os outros Tis já se foram embora ou para casa dos filhos, cá para Lisboa, neste caso Lisboa pode ser Cacém, Laranjeiro ou qualquer outra Lisboa, outros Tis já partiram para sempre... como o Ti José Antunes.
Essa coisa das pessoas envelhecerem e irem embora é muito complicada, não lido bem com isso
Custa-me ver as aldeias vazias e as cidades cheias de pessoas chateadas porque as aldeias estão vazias e as cidades a abarrotar...
Este fim de semana vou ver os meus avós, já tenho saudades dos meus avós.
A casa do Ti José Antunes é a que sem telhado está à esquerda do poste de electricidade no canto inferior direito da imagem. 

quarta-feira, 21 de abril de 2010

To bem não te preocupes...

Costumo almoçar à pressa, para isso tenho que sair da loja, ir para casa e cozinhar à pressa.
Depois almoço à pressa enquanto vejo uma série britânica com uns esquilos tipo fantoche, acho que não são ratos, devem ser esquilos, se não forem paciência. Bang! bang!
Mas devo andar a ver o canal errado, porque enquanto almoçava, sem saber de nada o mundo acabava perto de mim!
Pois claro o mundo está a começar a acabar! Mas eu não sei dessas coisas ando cheio de pressas...
A minha mãe ligou-me enquanto almoçava, preocupada, como só as mães se sabem preocupar com os filhos.
- Filho, está tudo bem?
- Não!, tudo bem não existe...
- Lá estás tu com essa conversa.
- Pois tudo bem não existe mesmo, estou apenas Ótimo (ZMA)
- Então não ouviste na televisão o que aconteceu em Lisboa?
- O quê?
- O tornado...
- Qual tornado?
- Houve um tornado em Lisboa e está tudo a ir pelos ares..
- Bolas, passei a tarde em Lisboa e não dei por nada, para mim aquilo era muita chuva.
Lá terminei o meu almoço à pressa, enquanto algures em Lisboa o mundo tentou acabar no dia antes...

Isto é de família. É coisa crónica e hereditária.

Já o meu pai também consegue almoçar enquanto o mundo é tomado de assalto por delinquentes que assaltam joalharias, dão tiros e se barricam em Castelo Branco e ele fica a saber porque a irmã lhe liga preocupada de Sintra para Castelo Branco a perguntar pelo caos.
- Está lá Acácio, estas bem?
- Estou mana.
- Então não sabes dos tiros, bla, bla, bla...
- Quais tiros?, bla, bla, bla...

Não sei se o meu pai também vê a serie dos esquilos, espero que não sejam ratos disfarçados de esquilos..., mas também anda mal informado sobre o caos que vai neste mundo.

Este post está fora do assunto da moda, agora só se fala das cinzas vulcânicas, espero que os Islandeses saibam o que se passa na Islândia, espero que não andem distraídos a ver a tal serie britânica dos esquilos.
Vou terminar a escrita e ligar para lá a perguntar se já sabem o que se passa..

Está tudo bem não se preocupem.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Sol radiante e os ovos surpresa...

Este ano tenho estado mais atento ao mundo, ou então estou apenas menos distraído...

Um destes fins de semana passados, quando fiz um passeio de BTT com um grupo de amigos lá para terras do Rei Wamba...
Já disse que nesse fim de semana estava um sol radiante? 
Esse sol iluminou todo o dia com um brilho e calor fantásticos. A chover não tinha sido tão bom, aposto que nem estava aqui a escrever esta coisa (não me atrevo a chamar história, porque se calhar é uma estória...).
Avançando.
Lá andávamos uns 700 vestidos de calção e jersey de licra para desfrutarmos de um belo passeio cheio de sol! Que sol fantástico, daqueles que no deserto permitem estrelar ovos na chapa. É verdade, conta-se que na segunda guerra mundial e noutras incursões militares nos desertos do nosso planeta cozinhavam os ovos na chapa dos blindados, aquilo devia ser uma maçada cozinhar debaixo de fogo inimigo.
Mas com um sol radiante e quente algumas coisas importam menos, muito menos.
Hoje estou a divagar muito.
Mas agora que penso nisto, se eles cozinhavam os ovos na chapa dos blindados onde guardavam os ovos com aquele calor todo? Teriam já frigoríficos nos seus veículos ou andavam com as galinhas vivas atrás para terem sempre os ovos frescos?
De uma forma ou de outra hoje não seria permitido cozinhar na chapa do blindado, não é seguro em termos de segurança alimentar. Acho eu...
De qualquer forma e considerando que o cenário de guerra não é lugar para galinhas assustadas(!), e que no meio do século passado não me parece provável haver frigorificos nos blindados, se terá assim inventado o ovo surpresa.
Por cá ainda hoje se usa a mesma técnica para colocar surpresas dentro dos ovos.
Um amigo meu disse: Oh Pah! vê lá o que andas a dizer sobre o que vês, que todos temos telhados de vidro..
Pois...
Detrás de uma janela de vidro da cozinha de um restaurante lá estavam  umas quantas dúzias de potenciais ovos surpresa.
Enviei email para a empresa que gere a instalação hoteleira, e este fim de semana vou lá almoçar a uma festa de aniversário.
Já tentei pensar em todas as razões que levaram a colocar os ovos naquele sitio e só me ocorre uma: a empresa que faz as embalagens imprime os dizeres do lado que fica virado para a janela e assim ninguém sabe onde guardar aquilo.
Se soubesse quem produz as embalagens reclamava com eles!!

terça-feira, 30 de março de 2010

Os meus sonhos.

Este ano tenho muitos objectivos.

Quero ir a Paris, quero voltar a festejar o meu aniversário de casamento com uma escapadinha, quero consolidar o projecto Oficina do paladar, quero que os negócios me compensem o tempo e energia que lhes dedico, quero estar com os meus amigos, quero descobrir novos amigos e voltar a encontrar o antigos, quero comprar uma bicicleta nova, que esta que tenho pesa mais de 12kg e isso nos tempos que correm já não faz sentido, agora quero uma de fibra de carbono que é um material exotico e requintado.

A que tenho ainda está muito boa, mas já não me enche o ego. Mas como está “Ótima” apesar de os anos lhe terem passado pelas rodas e acima de tudo pela suspensão vou passá-la à Sónia, gostava que ela descobrisse o prazer que se pode tirar de um passeio de bicicleta ao domingo de manhã. Quero passear com ela este ano na Arrábida e sentir o cheiro dos eucaliptos no caminho para o parque de merendas da Comenda, quero que ela descubra como o cansaço de um passeio de bicicleta nos faz sentir vivos.

Quero uma bike de carbono que pese apenas 11kg, mas não a posso ter ainda, vou ter que continuar a usar a velha, sinto-me como o Joãozinho ou a Mariana quando desejam de ter algo novo para brincar mas não podem, vou ter que continuar a brincar com os brinquedos velhos.

Quero uma bicicleta nova. E quero muitas outras coisas.

Hoje quando namorava a minha futura bike de 11kg deparei com a imagem que vos mostro, e pergunto-me se faz sentido querer tanta coisa, quando outros procuram no lixo de hoje que ontem foi o nosso luxo algo para o seu dia a dia.

Já não sei o que quero para este ano.

sábado, 13 de março de 2010

No meu país constroem-se viadutos (pontes) que levam a LADO NENHUM


Sabe aqueles dias que estamos em casa e apetece ir a lado nenhum?

O viaduto está construído há uns anos ali para os lados de Corroios, no concelho do Seixal. Fica situado no final de um troço da variante que se espera para a estrada Nacional 10.
Felizmente estão logo ao lado os Moinhos de Maré do Miratejo, que são um dos locais interessantes a visitar no concelho do Seixal, de outra forma já alguém teria reparado que o viaduto leva a LADO NENHUM.

Agora já não tem desculpa para ficar em casa aborrecido...

terça-feira, 9 de março de 2010

O Pescador de Desejos.

Quando eu era pequenino atirava moedas para as fontes e esperava que os desejos se realizassem... Só aos 33 anos percebi o que estava a mal nesta ideia.
O Pescador de Desejos em acção na baixa de Lisboa em horário de expediente.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Leite com GAZ - uma ideia vencedora!

Ainda não tinha pensado nisto?
Faz todo o sentido!
Vá a uma qualquer cadeia de supermercados  perto de si e veja nas prateleiras as variedades de leite que já exitstem, tudo normal? Claro que não até é assustador!
Ora vejamos...
Consegue imaginar uma vaca que produz leite meio gordo, outra que produz magro e as normais que produzem leite gordo? Afinal as vacas produzem que tipo de leite?
E o leite com chocolate, que tipo de vaca produz este leite. Ou o leite com sabor a morango!
Nunca tinha pensado na quantidade de vacas diferentes que têm de existir para que possamos saborear todos os tipos de leite.
E pergunto-me que raio de vaca produz o leite de soja, e o leite de arroz e de trigo. Estou confuso, se é leite vem de bicho! Não vem de planta, aliás vem de planta que bicho ingeriu e transformou em leite!
Estas coisas conseguem ser estranhas se pensarmos nelas, mas existem...

Como todas as coisas estranhas, este blogue existe também, aqui irá encontrar pérolas que vou coleccionar.

leite com GAZ, uma ideia que faz a mente arrotar!